domingo, 21 de fevereiro de 2016

Linha do Tempo ou Timeline



Linha do Tempo ou Timeline
 PDF 580/581




Fatos não percebidos podem acontecer, e ficarem marcados, em uma linha do tempo, a também denominada timeline de um usuário, em uma das redes sociais. Como informações a serem observadas e analisadas, depois de coletadas. Elas ficaram lá para serem revisadas. Tais como informações que garantem e geram um conhecimento, elas foram gravadas, ficaram grafadas. Mas já estamos habituados a receber informações formatadas, calculadas e interpretadas, por outros e com diversos objetivos, normalmente particulares. A informação pronta para ser consumida, com diversos objetivos que nem imaginamos.

Um aniversario é um dos argumentos, para colegas e amigos, chegarem em uma linha do tempo para apresentar felicitações. Deixar suas mensagens. Pode ser apenas uma palavra como, parabéns ou felicidades; como também duas, três, ou quatro palavras como, feliz aniversário e muitos anos de vida. E mais ainda, uma ou mais frases felicitando o amigo. Chegando a compor textos e estrofes rimadas e ritmadas. A oportunidade de deixar uma marca, uma lembrança; reestabelecer, preservar e conservar a amizades. O mundo real registrando-se no mundo virtual, encurtando palavras e distâncias. OmG! Tks, abçs, ok!  As redes sociais como um encontro na esquina ou na orla da praia, um aceno a distância, em um processo bastante informal.

Com tantas informações coletadas em apenas um dia, é possível fazer uma pesquisa, usar de estratégias, com o perfil dos amigos. Inicialmente distinguindo uma separação por sexo, embora hoje, já exista um novo referencial, um termo mais complexo, como a opção sexual. Mais um tema para uma pesquisa. O grupo também pode ser dividido, por grupos de uma mesma característica, como de amigos e de parentes. Parentes com laços próximos ou mais distantes. Entre os amigos, podemos construir subgrupos, outros grupos, os mais próximos e os mais distantes, com critérios afetuosos ou geográficos. O clube da esquina, ou um grupo que se reunia em uma casa. Lembranças de outros tempos. Tempos de conhecimento e tempos de amizades. Ligações antigas, que hoje podem ser links. Novos amigos e velhos amigos, os chamados amigos para sempre. Poucos ou raros, ou até nenhum, poderão ser agrupados como inimigos ou desprezados amigos, entre os que deixaram votos neste dia. Ainda que um dia tenham brincado de inimigo oculto, uma contra referência ao amigo oculto, também conhecido como amigo secreto.

Depois de separados em grupos, poderão ser feitas as estatísticas, formando percentuais em cada grupo. Com afetos e desafetos poderão compor outros grupos sem que seja notado, em que grupo foi colocado. Não há como reivindicar ou discordar, da participação em determinados grupos. Já que não participam dos critérios de pesquisa, são apenas dados coletados, sem vontades e sem identidade.

E então percebemos o quanto podemos fazer parte de pesquisas e estatísticas, feitas por outros, ou terceiros, sem ao menos percebermos. Pesquisas de analises de comportamentos, pesquisas de escolhas, pesquisas de preferencias. Pesquisas sem questionários, sem preenchimento de formulários. Fácil de perceber o fato, com os aplicativos comuns em redes sociais, onde se identificam os melhores amigos, as postagens mais curtidas, a imagens mais vistas. Alguns aplicativos prometem desvendar o passado e prever o futuro. E criam duvidas do quanto querem influenciar, ao que concorda com os termos, inclusive com investigação do perfil. Com certeza usam cálculos matemáticos de links e conexões entres pessoas e assuntos diversos, que não podemos saber ou afirmar. Ficamos mais preocupados com as respostas que os aplicativos vão dar. Talvez um fortalecimento do ego, percebendo que somoa notados.

Por fim, com o grupo de amigos, é possível emitir agradecimentos. Por participar de uma pesquisa. Por ter lembrado da data festiva e comemorativa, e por ter chegado ao fim de um texto.

Meus agradecimentos aos que se propuseram a postar na minha timeline ou mesmo com postagens in box. Inclusive aos que não postaram, simplesmente deixaram um curtir, ou um like, em outra postagem. Inclusive os atrasados, que se perderam no tempo. Há também os que não participam de redes sociais, mas lembraram em pensamento. Talvez um dia os links sejam em pensamentos. As informações já estão arquivadas em nuvens.

Meus agradecimentos aqueles que estiveram presentes na minha linha do tempo, e no tempo desta linha, no dia 20 de fevereiro.



Em 21/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



Texto disponível em:






Em 21/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



por
Roberto Cardoso (Maracajá)
Branded Content (produtor de conteúdo)
Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq

Plataforma Lattes
Produção Cultural





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Maracajá
Linha do Tempo

Timeline

PDF 580/581


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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

No bel local. Na tal cidade. Um grupo especial


No bel local.

Na tal cidade.

Um grupo especial



PDF 573
Foto: Evaldo Silva


Um grupo especial estava presente entre leitores e escritores. E entre os escritores, ainda podiam ser dadas outras definições, com novas classificações. Ainda haviam ensaístas, resenhistas e cronistas. Alunos e professores. Jornalistas e colunistas; editores, revisores e redatores. Atores e diretores, de cinema ou de teatro, e talvez de TV; Poetas e contistas; pintores, interpretes e artistas; contadores de histórias, para jovens, adultos ou crianças. Cantores e compositores. Filósofos e fotógrafos. Excursionistas e exploradores; bandeirantes e escoteiros. Os convidados, estavam diante de um público seleto.  Formadores de textos, cenas, imagens e opiniões. Com canetas, letras ou telas; papeis ou pinceis. E movimentou-se a rotunda.

Com um público sentado e ouvinte, na condição de coadjuvantes, figurantes e claquetes. Estavam cercados e misturados entre si, de autores e ledores; quadros e livros; imagem e som. Era uma questão de logística, a posição de quem estava sentado, em um local determinado, ou na mira das lentes das câmeras. A água sobre a mesa, indicava o meio liquido, de onde surge a vida. A vida de todos, ao alcance das mãos. Com o argumento científico e teórico, de preservar e hidratar as cordas vocais. Cada corpo um histórico de conhecimentos, hábitos e vidas.

Entre os que estavam ali presentes, ainda se distinguiam outras classes. Cascudianos e não cascudianos. Leitores e não leitores; escritores e não escritores; admiradores ou não admiradores da obra de Câmara Cascudo. Cascudo que deixou em livros um olhar sobre o povo potiguar. Cascudo viajando dentro de locomotivas, com chapas de temperaturas entre mornas e quentes, tomando agua morna e comendo banana assada, deixou escrito os personagens da primeira ou segunda classe, além das cargas e bagagens, que viajavam por trem, conhecendo e interiorizando o RN. Conhecendo e exteriorizando o RN. Hoje são outras catitas que ocupam as estradas. Independente de opiniões sobre o velho Cascudo, foi com a mente livre e com o espaço livre, à sua frente, que Cascudo construiu seus depoimentos deitados entre artigos e livros.

Com uma janela de frente para o mar, e para o Rio Pontegi, do alto Cascudo pode entender histórias dos que chegavam ou partiam, pelo rio e pelo mar. E na rodoviária, na praça da Ribeira, o meio do caminho entre a sua casa e a feira; entre a sua casa e a sua rua, onde nasceu. Ali desembarcavam e embarcavam histórias, em malas, amarrados e fardos. Era tudo ali pertinho, o mar e o rio, a rodoviária e a ferroviária, o terminal marítimo e a Ribeira, com a rua das Virgens e o beco da catita.

A literatura de Cascudo nasceu nas ruas, onde está o berço da cultura. De sua casa avistava o bonde, que ligava os arrabaldes, do território dos Canguleiros ao território dos Xarias. Foi indo ao encontro do povo e da cultura; ou avistando da janela, escreveu uma teoria, uma descrição, uma história, uma literatura.

Com a tal cidade, na tal cidade, que tinha um poeta em cada rua, e um jornal em cada esquina, iluminada por candeeiro, ou com bonde puxado por burros, Natal construiu uma história. Uma história contata em jornais, revistas e livros. E chegaram os navios e os aviões, trazendo outras malas e outras notícias; outras cargas e outras culturas. Natal recebeu outras bagagens,

Hoje estão disponibilizadas as TIs, e quem pode dar continuidade a esta história, estava ali presente. Quintas Literárias em caráter especial, com o início do ano, e retorno de férias, com a presença e mediação de Thiago Gonzaga, autor de Impressões Digitais.

Agora cabe ao poder público, liberar as calçadas, ruas e avenida, para a escola da cultura passar.



por

Roberto Cardoso (Maracajá)

Prêmio Colunista, em Informática em Revista: 2013 e 2014



Em 01/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



Texto disponível em:




Textos relacionados ao tema:

A transferência da responsabilidade

Texto disponível em:




Nobel abrindo o carnaval em Natal (grupo A)

PDF 571


Texto disponível em:



Nobel abrindo o carnaval em Natal (grupo B)

PDF 572

Texto disponível em:




(*) O uso da cultura como estratégia de segurança de uma cidade









Em 01/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



por
Roberto Cardoso (Maracajá)
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Reiki Master & Karuna Reiki Master
Jornalista Científico
FAPERN/UFRN/CNPq

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Maracajá





Em 01/02/2016

Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



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